quinta-feira, 19 de maio de 2011

a própria sorte

não se ama quem Obama quem Osama
se mata de amor por seu povo
quando corro do fogo cruzado
do lado de cá somente balas de borracha
que racha a cabeça de quem não entende
se ama o sol o céu o mar
que transborda em tsunami quando derruba torres
que arrebata e acende as nuvens de cogumelos
não se ama nenhum planeta amarelo
de olhos esbugalhados pela ira do Irã
nem terremoto nem avelã
se ama pela voz que canta mesmo
pela voz que entoa a chuva
me diga voce o que entende dessa purga
sou meu vento drrubando almas
nas cálidas ruas da morte
se ama a própria sorte

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