quinta-feira, 2 de junho de 2011

dias alheios

no meu coração em pedaços
somente os trapos da angustia refletem sinal de beleza
solidão nas noites de frio
multidão nos dias alheios
chuva forte em torno dos mares
rios caldalosos em meio a floresta
arrepio em pele de loucos
maresia em restos de frases
quando os peixes se enchem de festa
no meu coração de tormentas
somente os farrapos na cara dos pobres
que são de ternura os olhos dos ventos
que são só invernos nas mentes que passam
solução de quem quer ver vitória
comunhão na entranha de abraços

quarta-feira, 1 de junho de 2011

blues despido

despi-me do medo de dizer que amo
sem roupas posso ter reflexo do meu ser
dizer não é tudo porem enche inflama
sorte para a morte por traz do prazer
eu nú e tú louca na razao do medo
voce na corrente da paixao reluz
despido na cama acompahado d´alma
sem calma pra tí, sou muito mais que blues
despi-me não nego esse meu gozo aborda
loucura do medo pra trazer a paz
loucura é detalhe que reflete a palma
que a mão do espelho brilha e satifaz
nem sombra nem grito esse medo é segredo
meu jeito de amar como se ama Deus
mas vem comigo esse meu blues despido
e nú te peço que venhas ao braços meus
um turbilhão na cabeça que inflama
no frio do quintal sem uma cama
na aparencia de quem fere uma dama
eu sou o grito dos peixes no mar
queria ver meu som na boca do mundo
ouvir o tom do surdo quando bate no compasso
poder falar sem travas na arena dos loucos
espalhar solidão na multidão de abraços
queria ter segredos no vendaval de sonhos
sentir teu cheiro pouco mas que sinto agora
gritar aos ventos todos os sentimentos muitos
mas vou ser feito canção na aflição de outrora