nem todo vendaval é passageiro
nem todo carnaval é diversão
sou matuto dando voltas no canteiro
sou chibata dando sova no peão
no meu sonho vendaval é diamante
no meu canto sou quem planta emoção
na matraca que rebenta o silencio
nesse sonho vendaval é coração
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
deixe
Deixe-me apaixonar
Não sou o fel de ostra
Tenho mar salgado a navegar
Tenho mel de orquídeas na língua
Meus dentes são de marfim
Minha voz o girassol
Deixe-me apaixonar
Sou filho do cata-vento
Meu verso voa no vento
Sou bicho igual ao planador
Canto o fim do silencio
Sou maior que o tormento
Deixe que eu lhe mostre a vela
Deixe que eu lhe não jogue a terra
Meu violão tem pernas
Minha canção tem sol
Deixe-me apaixonar
Deixe que eu tenha conflitos
Meu canto serve de grito
Deixe que eu grite amor
Não sou o fel de ostra
Tenho mar salgado a navegar
Tenho mel de orquídeas na língua
Meus dentes são de marfim
Minha voz o girassol
Deixe-me apaixonar
Sou filho do cata-vento
Meu verso voa no vento
Sou bicho igual ao planador
Canto o fim do silencio
Sou maior que o tormento
Deixe que eu lhe mostre a vela
Deixe que eu lhe não jogue a terra
Meu violão tem pernas
Minha canção tem sol
Deixe-me apaixonar
Deixe que eu tenha conflitos
Meu canto serve de grito
Deixe que eu grite amor
é fogo
O fogo não perdoou naquele verão de 1998, e o lavrado queimou durante dias e dias, não deixando muito que se ver de belo de pé. Animais mortos aos montes, terra pintada de preto, fumaça invadindo as casas em Boa Vista, um verdadeiro pandemônio, com saldo de crianças e mais crianças com problemas respiratórios e muitos olhos irritados por conta da grandiosidade do desastre ambiental em que se meteu algum desavisado que costuma atear fogo pra renovação de seu pasto e que está cansado de saber que a prática da queima tem que ser controlado por quem é capacitado para tal, com responsabilidade de conduzir com uma brigada de combate ao incêndio, não muda o hábito de ser Nero.
A imprensa do mundo inteiro se voltou para Roraima, uma verdadeira avalanche de repórteres da mídia internacional, tudo como nunca havia sido antes e com um ar de que as coisas poderiam sair com muitas outras informações a cerca do que é o estado mais jovem da federação brasileira. Mas perdemos essa oportunidade.
Perdemos porque não tínhamos nos preparado para um acidente de proporções tais que nos levasse a ver que o mundo não veria apenas dor, mas luz na terra de makunaima, onde o todo é pouco sobre a mesa dos desiguais, e que a mão do poder que gera a fome, desperdiça com ódio o sabor do medo que corre nas veias dos homens da tribo, e não deixa que mostre a outra face do lavrado, onde vivem dezenas de famílias que perderam quase tudo, menos sua dignidade, e lutam com unhas e dentes para construírem seus sonhos, para reconstruir suas histórias e não perder o bonde, onde a cultura de um povo não deve esquecida ser e nem deve ser renegada.
Mais uma vez a televisão nacional mostrava nossa fronteira de um ângulo não muito turístico, parecendo um tanto maldoso, onde o maldito é furo de reportagem e o extraordinário não passa de um detalhe e passa batido.
Precisamos divulgar nossa aldeia, necessitamos olhos de curiosidade, não vamos chegar a lugar nenhum com as costas dadas para o grande fluxo de pessoas que fazem de suas férias caminhos pela Amazônia, e que não chegam a Boa Vista por falta de convite.
Boa Vista quer receber seus visitantes com arte, com sabor de buriti, dando as boas vindas aos estrangeiros com farinha na veia, como diz o poeta popular e não com brasas em chamas, ao não ser a chama da emoção, a luz do canto do artista, a chama acessa do coração em harmonia com a vida e com a natureza.
Vamos nos lembrar do passado para não cometermos os erros no futuro, e aprender com as necessidades, revelando crescimento interior, e respeito pelo próximo.
A imprensa do mundo inteiro se voltou para Roraima, uma verdadeira avalanche de repórteres da mídia internacional, tudo como nunca havia sido antes e com um ar de que as coisas poderiam sair com muitas outras informações a cerca do que é o estado mais jovem da federação brasileira. Mas perdemos essa oportunidade.
Perdemos porque não tínhamos nos preparado para um acidente de proporções tais que nos levasse a ver que o mundo não veria apenas dor, mas luz na terra de makunaima, onde o todo é pouco sobre a mesa dos desiguais, e que a mão do poder que gera a fome, desperdiça com ódio o sabor do medo que corre nas veias dos homens da tribo, e não deixa que mostre a outra face do lavrado, onde vivem dezenas de famílias que perderam quase tudo, menos sua dignidade, e lutam com unhas e dentes para construírem seus sonhos, para reconstruir suas histórias e não perder o bonde, onde a cultura de um povo não deve esquecida ser e nem deve ser renegada.
Mais uma vez a televisão nacional mostrava nossa fronteira de um ângulo não muito turístico, parecendo um tanto maldoso, onde o maldito é furo de reportagem e o extraordinário não passa de um detalhe e passa batido.
Precisamos divulgar nossa aldeia, necessitamos olhos de curiosidade, não vamos chegar a lugar nenhum com as costas dadas para o grande fluxo de pessoas que fazem de suas férias caminhos pela Amazônia, e que não chegam a Boa Vista por falta de convite.
Boa Vista quer receber seus visitantes com arte, com sabor de buriti, dando as boas vindas aos estrangeiros com farinha na veia, como diz o poeta popular e não com brasas em chamas, ao não ser a chama da emoção, a luz do canto do artista, a chama acessa do coração em harmonia com a vida e com a natureza.
Vamos nos lembrar do passado para não cometermos os erros no futuro, e aprender com as necessidades, revelando crescimento interior, e respeito pelo próximo.
livres
Seremos livres pra viver
Seremos amores
Na nossa emoção de conhecer
No melhor de nossas almas
Seremos firmes pra cantar
Seremos cantores
Na nossa missão de pertencer
No maior de nossos carmas
Seremos assim por toda a vida
Pai e mãe quando do sono
Irmão confidente para os deleites
Se estivermos felizes
Se passarmos pelas praias do nordeste
Se nos dermos à mão na cordilheira
Se a galera gritar com seus tambores
Seremos livres pra viver
Seremos vida e nada mais
Seremos amores
Na nossa emoção de conhecer
No melhor de nossas almas
Seremos firmes pra cantar
Seremos cantores
Na nossa missão de pertencer
No maior de nossos carmas
Seremos assim por toda a vida
Pai e mãe quando do sono
Irmão confidente para os deleites
Se estivermos felizes
Se passarmos pelas praias do nordeste
Se nos dermos à mão na cordilheira
Se a galera gritar com seus tambores
Seremos livres pra viver
Seremos vida e nada mais
guerra urbana
Quando estamos em pé de guerra, pelos anos que sofremos de lutas e de desconforto para nossas vidas se curvarem diante dos demônios da nossa visagem, e não temos nada que faça a mudança dos folguedos nos arraiais da intolerância de nossas mentes sem sombras, todos os cantos encherão a sala dos incondicionados e levarão as pedras da bondade para a batalha do caos urbano na fronteira do estar e do compreender, nem sempre lembraremos das almas dos povos esquecidos e nem sempre falaremos para a vida que se passa na calçada indo ao encontro do desespero e da incomunidade, estaremos fazendo o mesmo que aqueles a quem nós comumente jogamos essas pedras e eles estarão confortavelmente nos assistindo cair pela força dessa guerra que não sabemos quem iniciou e quando vai terminar.
ascendendo aos montes mais altos da paixão
no intervalo de uma outra canção
pude colocar-me diante do trono da luz de cada musica que ouço e faço
pude ver que cada laço
encoraja o coração
sem ter medo da queda de tão alto
sem deixar que o segredo escape pelas mãos
subo mais e mais sem forças, mas com vontade
e quero ver quem subirá junto comigo
e levar seu canto para os altos do infinito...
tento cantar na voz que tenho
fazer soar meu destino de cantor
talvez não possa ter ouvidos atentos
mas soltarei-a a hora que for
não me venha com palavras vãs de compaixão
não te dou o direito de resmungar
seus ouvidos nao ouvem meu coração
solto o canto para os ouvidos do mar
serei sempre assim em meu tormento
atormentado no silencio de quem pára
meu canto segue o rumo do vento
e espalha sangue quando encalha
no nepal ou no baliza
No Nepal ou no Baliza
Quebra-pau internaliza
Só Gomorra quem ta vivo
Esse inferno é paraíso
Depois desço pra Argentina
Litoral de Passadina
Gelo negro carvão branco
Osso duro dói no manco
Quem tem perna pega o tranco
Sou de fora desse banco
Nem tremor nem piracema
Pirambú ou Ipanema
Corro fora pé pra dentro
Respirando o cata-vento
Não sei quem é que ta certo
Penso torto no correto
Massacrando o olho alheio
Me escondendo do aperreio
Vendaval é prato cheio
Na comida de outro cego
Pros diabo te carrego
Essa tal de ventania
Vais de noite vou de dia
Cutucar com vara curta
Nem tem quem tire essa luta
Nem tem como ser honesto
Vê se desce na pancada
Que eu condeno quem ta mudo
Não me curvo no insulto
Não me meto nessa guerra
Sou eu quem faz dessa terra
O que ela tem de fato
Musica arte carrapato
Meu desejo de ta perto
Quebra-pau internaliza
Só Gomorra quem ta vivo
Esse inferno é paraíso
Depois desço pra Argentina
Litoral de Passadina
Gelo negro carvão branco
Osso duro dói no manco
Quem tem perna pega o tranco
Sou de fora desse banco
Nem tremor nem piracema
Pirambú ou Ipanema
Corro fora pé pra dentro
Respirando o cata-vento
Não sei quem é que ta certo
Penso torto no correto
Massacrando o olho alheio
Me escondendo do aperreio
Vendaval é prato cheio
Na comida de outro cego
Pros diabo te carrego
Essa tal de ventania
Vais de noite vou de dia
Cutucar com vara curta
Nem tem quem tire essa luta
Nem tem como ser honesto
Vê se desce na pancada
Que eu condeno quem ta mudo
Não me curvo no insulto
Não me meto nessa guerra
Sou eu quem faz dessa terra
O que ela tem de fato
Musica arte carrapato
Meu desejo de ta perto
meu mistério
sou dos que movem a terra
daqueles que entram porta a dentro
arrebentando tudo sem contratempo
mas de noite paro
sou quem dou as cartas do baralho
mesmo na viga que te segura
sendo estrada só de curvas
mas deixo pra tí o que quiseres
na solidão do vento que me quer
suave e pluma
não sei se vou deixar voce nas brumas
mas vou contigo para o céu infindo
sou sentimento e saudades
sou destino
no teu deleite me procuro e te encontro
desse jeito mesmo que te arrumo
desse mesmo jeito te espero
sou seu caminho torto
sou mistério
mas é o fim da noite que consumo
daqueles que entram porta a dentro
arrebentando tudo sem contratempo
mas de noite paro
sou quem dou as cartas do baralho
mesmo na viga que te segura
sendo estrada só de curvas
mas deixo pra tí o que quiseres
na solidão do vento que me quer
suave e pluma
não sei se vou deixar voce nas brumas
mas vou contigo para o céu infindo
sou sentimento e saudades
sou destino
no teu deleite me procuro e te encontro
desse jeito mesmo que te arrumo
desse mesmo jeito te espero
sou seu caminho torto
sou mistério
mas é o fim da noite que consumo
meu sol
é no sonho que componho
minha veia queimando em brasas
solto as asas par de plumas que flutuam
sou vaqueiro nesse mar de palavras
quando queima minha boca
é no beijo dessa louca
ironia na visão de outra senhora
só meu sonho que adormece essa história
só meu verso nesse vão que te suporta
não me escondo atrás da porta
não me vejo em outra praia
cavalgando meu cavalo de batalha
na certeza de outro grito que me acorda
nem meu peito mexe o forno nem o fogo
só teu sol que ilumina meu desejo
a galope corro pelo mundo inteiro
desse jeito solto a rédea vou no braço
sou areia sou fogueira sou cançaso
mas não deixo que meu guia seja morte
só a vida é que vai ser o teu suporte
só meu vinho vai jorrar na tua taça
montaria melodia que te abraça
esss sonho que te eleva e te devora
é meu tempo esse tempo dessa hora
é meu manto que encobre o movimento
nossos corpos envolvidos de tormento
nossas luzes encandeiam o violino
sons de palmas sons de almas sons de sino
somos valsa nessa voz em meu menino
minha veia queimando em brasas
solto as asas par de plumas que flutuam
sou vaqueiro nesse mar de palavras
quando queima minha boca
é no beijo dessa louca
ironia na visão de outra senhora
só meu sonho que adormece essa história
só meu verso nesse vão que te suporta
não me escondo atrás da porta
não me vejo em outra praia
cavalgando meu cavalo de batalha
na certeza de outro grito que me acorda
nem meu peito mexe o forno nem o fogo
só teu sol que ilumina meu desejo
a galope corro pelo mundo inteiro
desse jeito solto a rédea vou no braço
sou areia sou fogueira sou cançaso
mas não deixo que meu guia seja morte
só a vida é que vai ser o teu suporte
só meu vinho vai jorrar na tua taça
montaria melodia que te abraça
esss sonho que te eleva e te devora
é meu tempo esse tempo dessa hora
é meu manto que encobre o movimento
nossos corpos envolvidos de tormento
nossas luzes encandeiam o violino
sons de palmas sons de almas sons de sino
somos valsa nessa voz em meu menino
sempre ouço a voz do vento quando bate no meu rosto
sei que ele quer me dizer algo
um trago
um gesto
um gosto
as vezes não traduzo
as vezes só deliro
meu rosto no orvalho
o vento é paraíso
ouço o soluço que ele emana
me dizendo que há vida em meu mistério
mas eu digo pra esse vento que o-carrego comigo
não me fale de pensar
Não me fale de pensar
Pensar dói
Esquenta a cabeça
Ferve o teto
Quero ser daqueles que não pensam e são felizes
Quero ter que pensar somente em ti
Não me furtar das coisas boas que a vida busca
Ser um ser que pensa é complicado
Todos te olham como alienígena
Vou parar de pensar e ser comum
Talvez assim seja mais tranqüilo
Sendo um comum que não pensa
Quero ver quem vai me criticar por não pensar
Não mudei nada com eles
Mas mudarei a mim
Ta decretado
Daqui pra frente só penso em você
Pensar dói
Esquenta a cabeça
Ferve o teto
Quero ser daqueles que não pensam e são felizes
Quero ter que pensar somente em ti
Não me furtar das coisas boas que a vida busca
Ser um ser que pensa é complicado
Todos te olham como alienígena
Vou parar de pensar e ser comum
Talvez assim seja mais tranqüilo
Sendo um comum que não pensa
Quero ver quem vai me criticar por não pensar
Não mudei nada com eles
Mas mudarei a mim
Ta decretado
Daqui pra frente só penso em você
a própria sorte
não se ama quem Obama quem Osama
se mata de amor por seu povo
quando corro do fogo cruzado
do lado de cá somente balas de borracha
que racha a cabeça de quem não entende
se ama o sol o céu o mar
que transborda em tsunami quando derruba torres
que arrebata e acende as nuvens de cogumelos
não se ama nenhum planeta amarelo
de olhos esbugalhados pela ira do Irã
nem terremoto nem avelã
se ama pela voz que canta mesmo
pela voz que entoa a chuva
me diga voce o que entende dessa purga
sou meu vento drrubando almas
nas cálidas ruas da morte
se ama a própria sorte
se mata de amor por seu povo
quando corro do fogo cruzado
do lado de cá somente balas de borracha
que racha a cabeça de quem não entende
se ama o sol o céu o mar
que transborda em tsunami quando derruba torres
que arrebata e acende as nuvens de cogumelos
não se ama nenhum planeta amarelo
de olhos esbugalhados pela ira do Irã
nem terremoto nem avelã
se ama pela voz que canta mesmo
pela voz que entoa a chuva
me diga voce o que entende dessa purga
sou meu vento drrubando almas
nas cálidas ruas da morte
se ama a própria sorte
meu sangue
é meu sangue que voce derramou
quando disse que não ficaria
cada vez que se perde algo
que achava-se perpétuo
como sandalo em ilhas de flores
como bilhas de águas cristais
é como sonho que abraça a estrela
quando o navio que atraca está distante do cais
deixando a esperança acessa
de encontrar outro porto
que revele-me o caminho
quando a estrada for o mar
que te leve a outros ais
é meu sangue que voce derramou
quando vi que não voltavas jamais
quando disse que não ficaria
cada vez que se perde algo
que achava-se perpétuo
como sandalo em ilhas de flores
como bilhas de águas cristais
é como sonho que abraça a estrela
quando o navio que atraca está distante do cais
deixando a esperança acessa
de encontrar outro porto
que revele-me o caminho
quando a estrada for o mar
que te leve a outros ais
é meu sangue que voce derramou
quando vi que não voltavas jamais
desejo de sonhar
tenho a impressão de que não serei fiel aos meus princípios
serei amargo pela boca alheia
aranha sem teia
pés descalços pelo mar
mas terei certo cuidado quando a onda que derruba fizer tubo
quando o tubo que te envolve for pancada
nos ouvidos de outro vento que soprar
tenho a impressão de que não cantarei nas noites quentes
serei silencio pelo véu do teu seio morno
pássaro de fogo
mãos ardendo pelo céu
mas serei vontade no desejo de te ver bondade
quando o tempo for saudade da estrada
nas veias que revelam teu sangue alma
quando entrarei de porta a dentro
uma abelha indo a busca do teu mel
impressão que passará quando for dia
quando a fonte de energia me guiar
impressão que matará a luz noturna
feito capa de outra chuva que não pára de banhar
chuva fria em madrugada
impressão de minha amada
meu desejo de sonhar
serei amargo pela boca alheia
aranha sem teia
pés descalços pelo mar
mas terei certo cuidado quando a onda que derruba fizer tubo
quando o tubo que te envolve for pancada
nos ouvidos de outro vento que soprar
tenho a impressão de que não cantarei nas noites quentes
serei silencio pelo véu do teu seio morno
pássaro de fogo
mãos ardendo pelo céu
mas serei vontade no desejo de te ver bondade
quando o tempo for saudade da estrada
nas veias que revelam teu sangue alma
quando entrarei de porta a dentro
uma abelha indo a busca do teu mel
impressão que passará quando for dia
quando a fonte de energia me guiar
impressão que matará a luz noturna
feito capa de outra chuva que não pára de banhar
chuva fria em madrugada
impressão de minha amada
meu desejo de sonhar
pedras para o céu
para atingir aos céus
joguei pedra para cima
não ouvi nenhuma reclamação
e os véus da noite
não me responderam
porque sou artista
porque não tenho convenio com os ricos
porque não me curvo a eles
porque minha arte briga com os dentes afiados
e nenhum homem morde a propria carne
minha musica atravessa os nortes da alma
e golpea as vozes do inconsciente coletivo
nas veias que se enchem de sangue derramado
joguei e jogarei mais
pois sou artista que não mente
que desmente a falsa arte
que nos empoem os falsos amantes
e que não fazem do homem animal racional
pelo contrário o deixamsem razão
na feroz matilha de lobos esfamiados
pelo poder
pelo querer
pelo se dar bem mesmo queseja pela morte do outro
minhas pedras chegaram aos céus
e bateram na porta dos deuses
pela educação dos homens
pela agonia de ver filhos vivos
pela esperança de vida sem fome
pela vigilancia de homens com instinto
minhas pedras de arte para o mundo
minha musica sem traves para os ouvidos mais atentos
continuarei jogando
joguei pedra para cima
não ouvi nenhuma reclamação
e os véus da noite
não me responderam
porque sou artista
porque não tenho convenio com os ricos
porque não me curvo a eles
porque minha arte briga com os dentes afiados
e nenhum homem morde a propria carne
minha musica atravessa os nortes da alma
e golpea as vozes do inconsciente coletivo
nas veias que se enchem de sangue derramado
joguei e jogarei mais
pois sou artista que não mente
que desmente a falsa arte
que nos empoem os falsos amantes
e que não fazem do homem animal racional
pelo contrário o deixamsem razão
na feroz matilha de lobos esfamiados
pelo poder
pelo querer
pelo se dar bem mesmo queseja pela morte do outro
minhas pedras chegaram aos céus
e bateram na porta dos deuses
pela educação dos homens
pela agonia de ver filhos vivos
pela esperança de vida sem fome
pela vigilancia de homens com instinto
minhas pedras de arte para o mundo
minha musica sem traves para os ouvidos mais atentos
continuarei jogando
luz de sombras
podendo ser a musica que encanta o mar
serei canção no embalo das ondas
sabendo da emoção na mão do violão para tocar
serei a voz na tua luz de sombras
me diz se vais a vida pela vela que soprar
me diz que o mundo gira no punhal das guerras
me diz quando eu cantar outra canção de algemas
que libertar o povo por detras da terra
sou mesmo o canto na garganta
sou mesmo o santo na emoção da reza
nem que me dite o recado dos ventos
nem que me inspire essa vazão de justos
serei teu amor na escuridão dos temporais
serás minha unção no vendaval dos arbustos
serei canção no embalo das ondas
sabendo da emoção na mão do violão para tocar
serei a voz na tua luz de sombras
me diz se vais a vida pela vela que soprar
me diz que o mundo gira no punhal das guerras
me diz quando eu cantar outra canção de algemas
que libertar o povo por detras da terra
sou mesmo o canto na garganta
sou mesmo o santo na emoção da reza
nem que me dite o recado dos ventos
nem que me inspire essa vazão de justos
serei teu amor na escuridão dos temporais
serás minha unção no vendaval dos arbustos
livre
tenho sempre a preocupação de viver minha vida livre
livre de dúvidas, de maus pressentimentos
livre da ira de não poder resolver o mundo
não ligue quando eu gritar aos sete ventos
meus sentimentos serão rios amazonicos inundando
tenho muita vontade de correr meus desejos
sem segredos de viagens sem malditos devaneios
venha me ver quando eu chorar
serei teu presente ao amanhecer
minha emoção é ser livre para amar a todos
quando não puder vencer serei guerreiro
livre de dúvidas, de maus pressentimentos
livre da ira de não poder resolver o mundo
não ligue quando eu gritar aos sete ventos
meus sentimentos serão rios amazonicos inundando
tenho muita vontade de correr meus desejos
sem segredos de viagens sem malditos devaneios
venha me ver quando eu chorar
serei teu presente ao amanhecer
minha emoção é ser livre para amar a todos
quando não puder vencer serei guerreiro
eu vejo
eu vejo o carvão no vão dos teus olhos negros
pinto de cores vivas essa luz das sombras
porque sou homem do escuro
eu vejo o calor da tua boca ao beijar a minha
quando o suor que escorre do rosto
revela o sabor do amargo gelo do frio
porque sou veneno voraz na escosta de pedra
minha seiva salva a selva do bem
minha mente controla o contorno do sol
vamos correr para o mar e ver as espumas no branco
veremos tambem horizonte distante
seremos tambem como pássaro sem asa
se debatendo no vento em busca do ninho
eu vejo
voce não ver?
pinto de cores vivas essa luz das sombras
porque sou homem do escuro
eu vejo o calor da tua boca ao beijar a minha
quando o suor que escorre do rosto
revela o sabor do amargo gelo do frio
porque sou veneno voraz na escosta de pedra
minha seiva salva a selva do bem
minha mente controla o contorno do sol
vamos correr para o mar e ver as espumas no branco
veremos tambem horizonte distante
seremos tambem como pássaro sem asa
se debatendo no vento em busca do ninho
eu vejo
voce não ver?
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