sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Modernos tempos

 Compro sonhos, vendo prosas

Bicicletas que transportam

Desde filmes à personagens

Correm livres pelas Lives

Desses tempos mais modernos

Vendo poemas, canto versos

Minhas pernas que não param

Minhas costas que expressam

Cada dor, cada insônia

Nesses mesmos universos

Que confundem vida e sonho

De viver cada presságio

Meu dever é ser menino

Homem solto como falho


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Imigrantes

 Temos que mudar nosso destino

As mudanças serão sentidas em cada passo

Dentro de nós serão sentidos os caminhos

E veremos o sol que nascerá com brilho laico


Nem vistante, nem permanente

Cada mudança traz o véu que cobre o rosto

Em outras terras cada sonho de vivente

Mostrará o céu como proposto


É outra vida que virá nessa corrente

É outro mundo, mais profundo mais real

É verdadeira a mudança dessa gente

Que sente a vibração do tempo eternal

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 Passando o tempo sem pensar em chuva

Sem molhar o tempo que me faz chover

Tempero frio que me traz fumaça

Me tempera o sonho a cada amanhecer


Tempo de estio sem molhar a graça

Chuva que não banha nosso coração

Vento de tempo que embala em dobro

As dobras do tempo igual uma canção