sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Modernos tempos

 Compro sonhos, vendo prosas

Bicicletas que transportam

Desde filmes à personagens

Correm livres pelas Lives

Desses tempos mais modernos

Vendo poemas, canto versos

Minhas pernas que não param

Minhas costas que expressam

Cada dor, cada insônia

Nesses mesmos universos

Que confundem vida e sonho

De viver cada presságio

Meu dever é ser menino

Homem solto como falho


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