Da montanha, o pássaro se solta e segue a mirar o tempo
Olha o mar, o chão, o movimento.
Deixa se levar pelo vento e segue em seu voo horas à fio
Ruflar de asas são momentos de liberdade
São seus olhos que fitam o rio
Presas, são livres à correr para se esconderem das garras
Sabem do medo, da dor, do ataque brusco
Deixam-se mover entre as fendas
Não suportam amarras.
Vista -se agora para proteger seu sangue
Camuflagem entre folhas e galhos
Respirar de cada gota de orvalho
Que molha o tempo, o voo estanque
O sol se vai e leva o vento, as asas. o medo.
Sobra vida nas encostas da montanha
Suspiro.
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