sou professor
te incomoda???
sou professor que luta pela educação de qualidade
pela formação com continuidade
te incomoda????
ver meus cadernos???
estão prontos para a aula da vida
como forma de crescimento intelectual e pela boa aparencia de todos
não discrimino, não reprimo, não desestimulo meus pupilos
sei que serão críticos e faço tudo pra que sejam
te incomoda???
sou professor nesse mar de desigualdade
amo a todos em sala de aula que estão aprendendo com nossos erros
fazendo greves para melhorar suas lutas diárias
indo para as ruas gritar contra os maus salários
te incomoda???
sou professor nesse brasil de miséria
que já não tem tempo de espera para crescer com liberdade
vi cenas de dor pela força dos que não pensam
vi caras de fome pela mão dos que dirigem nossos sentidos
não as quero mais
não as quero em nossas vidas de angustia por força do medo em nossas cabeças
sou professor que defende seus princípios
que sonha com dias de glória
vendo a possibilidade da vitória que nossa revolução faz a cada um sentir
sou professor reaprendendo seu grito
dentro bem dentro do conflito
que não pensa em se calar
te incomoda???
sou professor de mãos bem limpa para a luta
nossa conduta nos ensina a caminhar
mas não te enganes, sou professor de muita força
que posso tudo que esse brasil imaginar
juntos seremos bem mais fortes com certeza
juntos faremos a nossa revolução
educação cultura arte para a vida
é nossa imagem essa é nossa missão
te incomoda???
sexta-feira, 10 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
sem titulo
cada movimento incerto na parede lisa
tem um forte odor que o cheiro realiza
nem tem vão nem vem e vãos de pés descalços pisa
e assim se firma único movimento em prol da Monaliza
escrever não é somente reter o segredo
é realmente ser do calor do seus dedos
pena e papel sem pauta na gaveta aberta
nessa coisa em falta
nesse arranha céu nesse mundo ás asvessas
de cabeça pra baixo esse meu violão
dança
no meio do terreiro dança a negra
seu corpo embala a noite de luar
é como se chovesse poesia
em pleno equilíbrio á beira mar
traduz o que somente ver e sente
a quem pertence o corpo quando esvai
somente quando brota quando nasce
aos passos que flutuam que destrai
é minha essa alegria ao ver a dança
é meu esse prazer te ver dançar
sentir que o corpo é fruto que se lança
terreiro negra e dança á beira mar
a lua brilha longe mas sensível
reflete todo amor que a ela diz
que dança que flutua que revela
nuances da beleza da matiz
adoro toda dança dessa negra
terreno que não piso que não giz
escreve em ondas de areia dessa praia
espalha a dança o corpo que feliz
se molda se conforta se remete
ao tempo dos broqéis que Cruz boceja
é negra essa mudança dança noite
terreiro poesia que graceja
seu corpo embala a noite de luar
é como se chovesse poesia
em pleno equilíbrio á beira mar
traduz o que somente ver e sente
a quem pertence o corpo quando esvai
somente quando brota quando nasce
aos passos que flutuam que destrai
é minha essa alegria ao ver a dança
é meu esse prazer te ver dançar
sentir que o corpo é fruto que se lança
terreiro negra e dança á beira mar
a lua brilha longe mas sensível
reflete todo amor que a ela diz
que dança que flutua que revela
nuances da beleza da matiz
adoro toda dança dessa negra
terreno que não piso que não giz
escreve em ondas de areia dessa praia
espalha a dança o corpo que feliz
se molda se conforta se remete
ao tempo dos broqéis que Cruz boceja
é negra essa mudança dança noite
terreiro poesia que graceja
quinta-feira, 2 de junho de 2011
dias alheios
no meu coração em pedaços
somente os trapos da angustia refletem sinal de beleza
solidão nas noites de frio
multidão nos dias alheios
chuva forte em torno dos mares
rios caldalosos em meio a floresta
arrepio em pele de loucos
maresia em restos de frases
quando os peixes se enchem de festa
no meu coração de tormentas
somente os farrapos na cara dos pobres
que são de ternura os olhos dos ventos
que são só invernos nas mentes que passam
solução de quem quer ver vitória
comunhão na entranha de abraços
somente os trapos da angustia refletem sinal de beleza
solidão nas noites de frio
multidão nos dias alheios
chuva forte em torno dos mares
rios caldalosos em meio a floresta
arrepio em pele de loucos
maresia em restos de frases
quando os peixes se enchem de festa
no meu coração de tormentas
somente os farrapos na cara dos pobres
que são de ternura os olhos dos ventos
que são só invernos nas mentes que passam
solução de quem quer ver vitória
comunhão na entranha de abraços
quarta-feira, 1 de junho de 2011
blues despido
despi-me do medo de dizer que amo
sem roupas posso ter reflexo do meu ser
dizer não é tudo porem enche inflama
sorte para a morte por traz do prazer
eu nú e tú louca na razao do medo
voce na corrente da paixao reluz
despido na cama acompahado d´alma
sem calma pra tí, sou muito mais que blues
despi-me não nego esse meu gozo aborda
loucura do medo pra trazer a paz
loucura é detalhe que reflete a palma
que a mão do espelho brilha e satifaz
nem sombra nem grito esse medo é segredo
meu jeito de amar como se ama Deus
mas vem comigo esse meu blues despido
e nú te peço que venhas ao braços meus
sem roupas posso ter reflexo do meu ser
dizer não é tudo porem enche inflama
sorte para a morte por traz do prazer
eu nú e tú louca na razao do medo
voce na corrente da paixao reluz
despido na cama acompahado d´alma
sem calma pra tí, sou muito mais que blues
despi-me não nego esse meu gozo aborda
loucura do medo pra trazer a paz
loucura é detalhe que reflete a palma
que a mão do espelho brilha e satifaz
nem sombra nem grito esse medo é segredo
meu jeito de amar como se ama Deus
mas vem comigo esse meu blues despido
e nú te peço que venhas ao braços meus
queria ver meu som na boca do mundo
ouvir o tom do surdo quando bate no compasso
poder falar sem travas na arena dos loucos
espalhar solidão na multidão de abraços
queria ter segredos no vendaval de sonhos
sentir teu cheiro pouco mas que sinto agora
gritar aos ventos todos os sentimentos muitos
mas vou ser feito canção na aflição de outrora
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