sexta-feira, 10 de junho de 2016
sou feliz mesmo com as dores que o mundo carrega
livre como peixe em mares quentes e sem anzol
sou musica em cantos que em seu canto trafega
luz de cores calmas nas almas noites de sol
sou mesmo poema e som para os ouvidos
menino que foi bala foi bateia foi trincheira
nascido em porto afoito no mar de aguas em diluvio
homem feito pelo amor que so o amor faz feira
terça-feira, 24 de maio de 2016
Quero ver o sol saindo sem queimar a minha pele
Ser o primeiro olhar no horizonte de onde vem a luz
Mostrar ao vento da manhã todo capim para o seu canto
Que acaricie o corpo de quem brilha no papel de quem seduz
Podendo ser o mar ou a maravilha que se cria em verve
Espalhar flores nos jardins das casas sem ninguém
Cantar canções de amor e de paisagens na voz que estremece
Quando é tarde ou quando é vida o que se tem
Esse tempo é o agora para ter mais o que espelha
Pensamento de quem sonha, sentimento que aparece
Pele, veia, sopro, espanto, carne, pão e poesia
Amor que nasce, vive em águas que sobe a montanha, não desce.
domingo, 4 de outubro de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
Meu passado trouxe-me a dor da lembrança
me trouxe também o sabor que alcança os medos
Não quero juntar as peças do armário no meu livro
e ter que esquece-lo sem folhas na estante
Meu passado é a arma que me fere e me vigia
Dá-me aos lobos nas noites escuras e me guia para a morte
Meu passado matou o homem que sem sorte chorou
Agora vivo de coração livre sem sombras
Vértice que equilibra o que ficou na mente e em ronda que
sem sangue esfria na lápide
me trouxe também o sabor que alcança os medos
Não quero juntar as peças do armário no meu livro
e ter que esquece-lo sem folhas na estante
Meu passado é a arma que me fere e me vigia
Dá-me aos lobos nas noites escuras e me guia para a morte
Meu passado matou o homem que sem sorte chorou
Agora vivo de coração livre sem sombras
Vértice que equilibra o que ficou na mente e em ronda que
sem sangue esfria na lápide
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Perdendo os dentes
Cada uma sabe da sua boca
coisa louca que abre e fecha sentimentos
Sabe ver quando a fome é loba
quando perde os dentes no falecimento
Cada um pode morder os lábios
sem sequer sangrar na língua que lhe morde
Sabe ver o véu da noiva quando corre
livrando-se da voz quando socorre
coisa louca que abre e fecha sentimentos
Sabe ver quando a fome é loba
quando perde os dentes no falecimento
Cada um pode morder os lábios
sem sequer sangrar na língua que lhe morde
Sabe ver o véu da noiva quando corre
livrando-se da voz quando socorre
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
tormenta
nao diga que é demora
na hora da dor todo homem chora
sem amor que o amor tormenta
na mão que não fenda
choro que alma devora
na hora da dor todo homem chora
sem amor que o amor tormenta
na mão que não fenda
choro que alma devora
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Vos digo
Em verdade vos digo
Sonhei
E fui ao encontro do sol que imaginei
Sigo ainda a estrela luminar
Que transcende
Que transpira
Que ensina-me cantar
Vos digo que cantei
Sem voz e sem medo
Do que os outros falariam
...
Sonhei
E fui ao encontro do sol que imaginei
Sigo ainda a estrela luminar
Que transcende
Que transpira
Que ensina-me cantar
Vos digo que cantei
Sem voz e sem medo
Do que os outros falariam
...
Sem receio do mergulho
Que na certa alcançaria o mais profundo de outro mar
Vos digo que não calo
Mesmo estando em cela morna
Meu desejo é o que suporta
Alma viva ou carne morta
Sou eu mesmo o navegar
Vos digo que pirei
Pelas cores do oceano
Pelas festas pelos panos em que me veste
Por lembrança em teu olhar
Só eu mesmo o meu abrigo
Vos digo
Que na certa alcançaria o mais profundo de outro mar
Vos digo que não calo
Mesmo estando em cela morna
Meu desejo é o que suporta
Alma viva ou carne morta
Sou eu mesmo o navegar
Vos digo que pirei
Pelas cores do oceano
Pelas festas pelos panos em que me veste
Por lembrança em teu olhar
Só eu mesmo o meu abrigo
Vos digo
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