sábado, 28 de janeiro de 2012

olhos despertam na noite
quando a lua nasce
para ver seu brilho
que transforma luz
em saudade
uma verdade que devora
uma parte do medo
um brilho que revela
todo sentimento
e marca cada coração
sem dor

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

chao que piso

ate o chão que piso, desliza em meu corpo
como sendo asas que ruflam no espaço
meu cansaço é febre nas veias que sagram
teu sorvete derrama em minha boca salgada
seremos o perfume na orquídea
... que se esconde nas arvores da floresta
natal é mendigo sem festa
é escuridão depois do abraço

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

sou sempre o mesmo quando sou outro
mesmo sendo outro na intenção do mesmo
mar de lama quando sou limpeza
sal da vida plena quando da rudeza

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

o sol que me esquenta

o que voce vê em meus olhos são lágrimas
mas são lágrimas felizes
matizes de amor
fetiches sem cortes
são desejos que a sorte alimenta
o que voce sente por mim me faz homem
me faz sombra em meio ao sol que me esquenta

aguas que me banham

estive vendo o mar de uma montanha
tao longe que me senti voando
distante do sal que me eleva
seguindo as aves do céu que me guiam
pude perceber que me envolvo nas ondas
que me banham

domingo, 4 de dezembro de 2011

acordando cedo

acordando cedo para ver o sol o nascer
me levando nos braços para o céu azul
nesse tempo frio que me faz tristeza
como a natureza que traduz meu sonho
já não sinto medo já não tenho apego
... só meu coração é quem vai marcar o vento
nas curvas que tento as ruas são rios
no meu mar de desafios que me faz menino
no meu jeito peregrino que me leva o choro

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

é nessa mescla
nesse emaranhado de povos
que me renovo
que me refaço
que me remeto
... gente cantando
falando poemas nas noites
é nessa mistura
que eu quero sentir que desejo
é nessa canção
nesse embalado cantar
que faço a vida
que peço viva
que sinto virá
poesia na rua
com todas as vozes
que irão soar