quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Luz da vida
Toco o violão como quem reza
Para que os anjos cantem comigo
Que todos os cantos reverberem luz
Para que toda voz seja nosso abrigo
Faço canção de sal a sol
De dores e dós
De amores e fás
Refaço melodias que percorrem
Todos os compassos de ré aos sustenidos
Até serem percebidos como música da alma
Que se separe das mágoas e dos medos
Em mim, em si, sem segredos
No lá que passa por nós como relativa
E canta em menor sua escala decisiva
Cantando nos cantos do mundo
Toco o violão como quem respira fundo
Amando os meus e lhes dando luz da vida
sexta-feira, 10 de junho de 2016
sou feliz mesmo com as dores que o mundo carrega
livre como peixe em mares quentes e sem anzol
sou musica em cantos que em seu canto trafega
luz de cores calmas nas almas noites de sol
sou mesmo poema e som para os ouvidos
menino que foi bala foi bateia foi trincheira
nascido em porto afoito no mar de aguas em diluvio
homem feito pelo amor que so o amor faz feira
terça-feira, 24 de maio de 2016
Quero ver o sol saindo sem queimar a minha pele
Ser o primeiro olhar no horizonte de onde vem a luz
Mostrar ao vento da manhã todo capim para o seu canto
Que acaricie o corpo de quem brilha no papel de quem seduz
Podendo ser o mar ou a maravilha que se cria em verve
Espalhar flores nos jardins das casas sem ninguém
Cantar canções de amor e de paisagens na voz que estremece
Quando é tarde ou quando é vida o que se tem
Esse tempo é o agora para ter mais o que espelha
Pensamento de quem sonha, sentimento que aparece
Pele, veia, sopro, espanto, carne, pão e poesia
Amor que nasce, vive em águas que sobe a montanha, não desce.
domingo, 4 de outubro de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
Meu passado trouxe-me a dor da lembrança
me trouxe também o sabor que alcança os medos
Não quero juntar as peças do armário no meu livro
e ter que esquece-lo sem folhas na estante
Meu passado é a arma que me fere e me vigia
Dá-me aos lobos nas noites escuras e me guia para a morte
Meu passado matou o homem que sem sorte chorou
Agora vivo de coração livre sem sombras
Vértice que equilibra o que ficou na mente e em ronda que
sem sangue esfria na lápide
me trouxe também o sabor que alcança os medos
Não quero juntar as peças do armário no meu livro
e ter que esquece-lo sem folhas na estante
Meu passado é a arma que me fere e me vigia
Dá-me aos lobos nas noites escuras e me guia para a morte
Meu passado matou o homem que sem sorte chorou
Agora vivo de coração livre sem sombras
Vértice que equilibra o que ficou na mente e em ronda que
sem sangue esfria na lápide
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Perdendo os dentes
Cada uma sabe da sua boca
coisa louca que abre e fecha sentimentos
Sabe ver quando a fome é loba
quando perde os dentes no falecimento
Cada um pode morder os lábios
sem sequer sangrar na língua que lhe morde
Sabe ver o véu da noiva quando corre
livrando-se da voz quando socorre
coisa louca que abre e fecha sentimentos
Sabe ver quando a fome é loba
quando perde os dentes no falecimento
Cada um pode morder os lábios
sem sequer sangrar na língua que lhe morde
Sabe ver o véu da noiva quando corre
livrando-se da voz quando socorre
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
tormenta
nao diga que é demora
na hora da dor todo homem chora
sem amor que o amor tormenta
na mão que não fenda
choro que alma devora
na hora da dor todo homem chora
sem amor que o amor tormenta
na mão que não fenda
choro que alma devora
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